Cuidado: um exercício de ‘arte’ que envolve presença, toque, sacrifício e compaixão

Quem não necessita de cuidado? Apesar desse conceito ser amplamente difundido, não são todos que entendem o seu significado. Isto porque, normalmente, cuidamos apenas daquilo que nos interessa, e não do que vai além das próprias expectativas.

Resumidamente, o cuidado vai muito além da noção que temos sobre sentimento em relação ao próximo. Sentir algo sobre alguém, por melhor que seja, não implica em cuidado.

Por hora, convém dizer que o cuidado envolve presença, a qual não é só física, mas afetiva. Em segundo, da melhor forma, diz respeito ao “toque”. Particularmente, afirmo que esse quesito é uma das – senão a melhor – forma de cuidado.

Quanto ao toque, trato do contato físico, de fato! É o carinho que pode ser expresso por um “simples” aperto de mão ou no afago demonstrado pelo olhar. Terapeuticamente falando, o conato é, por si mesmo, curador! É o elemento não dito descrito no toque da pele.

Em certos, para não dizer quase todos, a carência do cuidar é percebida pela falta de um abraço. É o “eu” que uma vez ignorado no seu ambiente original, se manifesta no trato terapêutico na forma de quem se encolhe afetivamente, até ser novamente abraçado.

Por fim, sacrifício e compaixão envolvem cuidado uma vez que isso requer de nós algum grau de abdicação. É difícil pensar em cuidar sem haver, em si mesmo, uma dor que se limite, já que a expressão autêntica do amparo está em ver em si mesmo(a) a necessidade de ser amparado(a).

Cuidado, portanto, é um conceito amplo que na conjuntura atual envolve múltiplos significados. Mas, independentemente do sentido que você possa conferi-lo, penso que presença, toque, sacrifício e compaixão traduzem muito bem o seu conceito.

Se você entende a importância do cuidado e necessita de alguém que possa te auxiliar nisso, entre em contato comigo através do número 61 9 81204630, o qual você poderá acessar clicando no ícone disponível em sua tela.

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