Muitas pessoas se frustram diante das metas estabelecidas no final o ano, quase nunca alcançadas. Mas, por quê? Normalmente, porque costumamos partir de perspectivas complexas a respeito dos próprios desafios, achando que para ter sucesso é preciso ultrapassar grandes barreiras, vindo daí a ideia de mudança radical.
Ocorre que, em nossa “caixa psicológica”, que é a mente, mudanças radicais quase nunca duram muito tempo, porque tendemos a seguir padrões aprendidos com o passar dos anos. Isto significa, na prática, que você até pode ter algumas iniciativas bruscas, mas dificilmente conseguirá sustentá-las.
Toda mudança radical precisa ser, antes de tudo, fruto de pequenas iniciativas. São elas, as pequenas coisas, que nos ensinam e nos dão a estrutura necessária para implementar grandes mudança. É por isso que no título desse artigo está a seguinte sugestão: comece arrumando a própria cama!
Ninguém aprende a correr antes de andar, e nem a andar se antes não engatinhar. Como, então, querer mudar da água para o vinho em poucos dias, se você não tiver aprendido o básico da disciplina diária, como arrumar a própria cama? A cama, aqui, é só um dentre vários exemplos possíveis.
Meta alcançável
É plenamente alcançável estabelecer como meta arrumar a própria cama, certo? O mesmo deve se aplicar às demais tarefas da vida. Precisamos ter a consciência do nosso alcance, pois mais importante do que entregar um resultado, é alcançá-lo com segurança, sem que para isso seja preciso vender seu fígado.
Quando você alcança as pequenas metas, sente-se em condições de avançar com metas maiores, e assim por diante, como um passo de cada vez. Desse modo, a “mudança radical de vida” acontece naturalmente, como fruto de uma disciplina que começa na arrumação da cama e vai até a gerência de uma multinacional.